quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Brenner em Sapiranga - 1

Recebi hoje, do Pe. Serafim Serafini, o livro História de Sapiranga, de Lucio Fleck, onde encontrei importante revelação sobre minha família Brenner, do lado materno.
Meu bisavô Franz Karl (Carlos) Brenner chegou a Porto Alegre, em 1846, com 15 anos de idade, na companhia de sua irmã Maria Catharina, casada com Johann Jacob Cullmann.
A família Cullmann-Brenner deixara a Alemanha com três filhos: Katharina, com quatro anos; Johann Jacob, 2; e Philippina, com seis meses. Esta última, que não teve sua chegada registrada por Hillebrand, pode ter falecido na viagem.
Eu sabia que se estabeleceram na colônia alemã, sem mais detalhes. Agora os encontro entre os primeiros moradores de Sapiranga, entre 1845-70, listados no citado livro (p.54): Kullmann, Johann Jakob e Maria Katharina Brenner.
Há, também, um indício da presença, em Sapiranga, dos Brenner da linha paterna. O livro apresenta (p.41) a relação dos primeiros compradores de terras em Sapiranga, onde consta que Carlos Brenner e João Brenner compraram, em 10.7.1869, uma área do primitivo proprietário João Schuch. Meu bisavô paterno Pedro Brenner tinha os irmãos Carlos, nascido em Birkenfeld, em 1822, e João, nascido em Campo Bom, em 1830. Em 1869, eles teriam 47 e 39 anos. O fato de Carlos e João Brenner terem feito a compra em conjunto é um indício de que eram irmãos, mas pode ser coincidência. É preciso investigar.

Piano Schiedmayer


Hoje, 25.9.2008, o piano Schiedmayer foi afinado por Person Losekann Fontes, com formação na Alemanha. Há sete meses, o piano foi transportado para minha casa, em 26 de fevereiro deste ano
Com nº. 45258, foi fabricado em Stuttgart, em 1911, e foi importado por meu avô Ildefonso Brenner, supostamente em 1913, para minha mãe, Maria Luiza Brenner. Ela tinha então 10 anos de idade.
Até a época da fabricação, a marca Schiedmayer obtivera as seguintes distinções: 54 diplomas e medalhas de Honra ao Mérito, 16 diplomas de Fornecedor da Corte e – o mais importante – Grand Prix da Exposição de Paris de 1900 e Grand Prix da Exposição de Saint Louis de 1904.
A fabricação dos pianos Schiedmayer iniciou em 1853. É a marca com maior número de importações no sul do Brasil, durante o século passado.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Carmen Brenner Paz - Mérito Esportivo

A Prefeitura de Santa Maria agraciou, com a Medalha do Mérito Esportivo-150 Anos, atletas santa-marienses de diversas épocas, em várias modalidades esportivas.
Como Homenagem Especial, Carmen Brenner Paz recebeu a Medalha, na modalidade Tênis, porque foi a mais destacada atleta da cidade em sua época. Venceu por 10 anos o campeonato do Moinhos de Ventos, em P. Alegre. Foi bicampeã brasileira, em 1950 e 1953, ano em que foi pentacampeã estadual.
Carmen é filha de Altino de Figueiredo Paz e Edith Brenner Paz, minha tia. Ela é, portanto, bisneta do patriarca Pedro Brenner, citado no início deste blog.
Residente em Porto Alegre e impossibilitada de viajar, ela pediu-me para representá-la na solenidade realizada no dia 18 de setembro. Eu o fiz com muito orgulho, pois Carmen ergueu bem alto o nome de sua cidade, em âmbito estadual e nacional, através de sua incontáveis conquistas, no tênis.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Carlos Brenner - 177 anos - Franz Karl Brenner

O dia de hoje assinala os 177 anos do nascimento do meu bisavô materno, Franz Karl Brenner, ocorrido em 17 de setembro de 1831. Ele nasceu na pequena Ellweiler, Principado de Birkenfeld, na região do Hunsrück.
Era um adolescente quando emigrou para o Brasil, em 1846. Em Porto Alegre, aprendeu o ofício de alfaiate e, em 1858, com 27 anos, estabeleceu-se em Santa Maria, onde passou a ser chamado Carlos Brenner. Três anos depois, casou com a santa-mariense Christiana Hoffmeister, filha do imigrante Mathias ou Matheus Hofmeister.
Carlos prosperou com sua alfaiataria e depois como comerciante, na Rua do Comércio, atual Doutor Bozano. O casal teve 13 filhos, dois dos quais faleceram pouco depois do nascimento.
Carlos Brenner faleceu com 73 anos de idade, em 18.10.1904, e sua viúva Christiana lhe sobreviveu apenas 19 horas. Ela morreu no dia seguinte, com 60 anos.
A imagem ao lado de Carlos Brenner, já idoso, foi extraída de uma fotografia que mostra um grupo da família.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008



Neste dia 10 de setembro, faz 147 anos que Franz Karl Brenner casou com Christiana Hoffmeister, em 1861. Meus bisavós maternos casaram na primitiva e pequena igreja católica de Santa Maria, cujas paredes já apresentavam as rachaduras que causaram, nos anos seguintes, risco de ruína e precisaram de escoramento externo. Franz Karl ou Carlos Brenner era luterano e Christiana, católica e, por isso, o casamento foi católico. Mas Carlos nunca abandonou sua fé, tendo sido fundador e membro contribuinte da Comunidade Evangélica Alemã (Deutsche Evangelische Gemeinde) de Santa Maria, em 1866.

Nos domingos, o casal tomava rumos opostos: Christiana ia à missa, e Carlos dirigia-se para o culto. Isso aconteceu por muitos anos: a partir de 1873, os alemães evangélicos já tinham seu templo, na Praça da Constituição, depois Praça da República, e a Matriz católica era, desde 1887, a Capela do Divino, na esquina da atual Av. Rio Branco com Rua dos Andradas.


No próximo dia 17 lembramos os 177 anos do nascimento de Carlos (Franz Karl) Brenner, na pequena aldeia de Ellweiler, no Hunsrück.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Homengem da 3ª Div. de Exército


No Dia do Soldado, 25 de agosto, José Antonio Brenner recebeu, do Gen. de Div. Adriano Pereira Junior, o "Diploma Amigo da 3ª Div. de Exército", em solenidade realizada na Av. Liberdade, em Santa Maria.

A homenagem foi em reconhecimento pela colaboração prestada por parte do agraciado na recuperação da história da 3ª Divisão de Exército, que comemorou seu centenário, neste ano.